Jocelyn Galvez, de 27 anos, e Nick Jahn, de 32, descobriram que seriam pais de trigêmeas idênticas durante o primeiro exame de ultrassom. O casal, que vive na Califórnia e está junto há dez anos, foi surpreendido pela notícia logo na primeira consulta para confirmar a gestação.
“Descobrimos que não havia apenas um batimento cardíaco, e sim três. Saber que teríamos múltiplos foi muito chocante”, contou Jocelyn à People.
Um mês depois, os médicos confirmaram que se tratavam de trigêmeas idênticas, uma ocorrência extremamente rara. De acordo com a médica Ilina D. Pluym, especialista em medicina materno-fetal da UCLA Health e responsável pelo acompanhamento da gestação, as chances variam entre um em 100 mil e um em 1 milhão.
++ Estudante de enfermagem é desmascarada ao mentir para fazer procedimentos estéticos
Por dividirem a mesma placenta, a gravidez de Jocelyn foi considerada de alto risco. “Você realmente se preocupa com a distribuição desigual de nutrientes, porque as três estão compartilhando o mesmo suprimento de sangue”, explicou a médica. O casal revelou que passou os primeiros meses em silêncio por orientação médica. “Eles nos diziam todas as porcentagens de como as coisas poderiam não dar certo e os problemas que poderiam surgir. Então, não contamos a ninguém nos primeiros quatro ou cinco meses”, disse Nick.
A gestação ocorreu bem, e no dia 25 de junho, com 33 semanas, chegaram Sienna, Rose e Lily, cada uma pesando cerca de 1,3 kg. “Elas nasceram uma depois da outra, chutando e chorando”, relatou Nick. Segundo o casal, o parto contou com cerca de 21 profissionais, incluindo a equipe da médica Pluym. “Cada bebê tinha três pessoas dedicadas, sua própria equipe. Por mais caótico que fosse para mim, não era para eles. Todos estavam prontos e preparados”, disse Jocelyn.
++ Vítima de queimaduras na infância se torna bombeiro e ajuda crianças em recuperação
As trigêmeas foram levadas diretamente à UTI neonatal, e a mãe pôde vê-las apenas por alguns instantes. “Não foi como um parto normal, em que você pode ver ou tocar seu bebê. Felizmente, estavam saudáveis, apenas prematuras”, contou.
Depois de algumas horas, Jocelyn foi levada à UTI para um breve encontro com as filhas. “Eles garantiram que eu pudesse conhecê-las. Foi muito doce”, afirmou. Os bebês receberam alta em momentos diferentes: Sienna após 21 dias, Lily após 24 e Rose depois de 30.
De volta para casa, os pais afirmam que a adaptação à rotina com três recém-nascidas tem sido desafiadora. “Somos só nós dois, então alguém precisa estar sempre por perto para ajudar. Quando as três choram ao mesmo tempo, fica um pouco insano. O difícil é ter mãos e tempo suficientes para tudo e não dormir”, brincou Nick.
Mesmo idênticas, as meninas já mostram suas particularidades. “Sienna é bem pequenininha. Rose é a maior, e Lily tem o tamanho intermediário. Pelo jeito que choram, dá para reconhecer. Mas se eu chego do trabalho e não sei qual bebê estava em qual berço, preciso pegá-las no colo para descobrir”, contou o pai. “Família é tudo agora. Nós mais do que compensamos os dez anos em que não tivemos filhos”, completou Nick.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, no Twitter e também no Instagram para mais notícias do 111Next.

