Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher e ex-primeira-dama, publicou uma nota nesta quinta-feira (30/10) em apoio à megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, na última terça-feira (28/10). A ação teve como objetivo enfraquecer a atuação do Comando Vermelho, principal facção criminosa do estado.
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No comunicado intitulado “As mães e a (in)segurança pública”, Michelle critica o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-o de tratar traficantes como vítimas e, com isso, se tornar cúmplice da violência causada pelo narcotráfico. O texto também o coloca ao lado dos presidentes Nicolás Maduro (Venezuela) e Gustavo Petro (Colômbia), formando o que chama de “Trio da Destruição”.
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A operação policial, considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro, resultou em 121 mortes, incluindo quatro policiais — dois civis e dois militares —, além de 113 prisões. O governo estadual afirmou que a ação visava apreender armamentos pesados e enfraquecer a estrutura do Comando Vermelho. O governador classificou o dia da operação como histórico no combate ao crime organizado.
O manifesto do PL Mulher critica duramente Lula por declarações feitas durante viagem à Indonésia, em que afirmou que traficantes também são vítimas dos usuários. O grupo político considera essa fala desrespeitosa com as famílias de policiais mortos e com a sociedade em geral.
O texto também acusa o governo federal de omissão, apontando que a Polícia Federal não deu suporte à operação no Rio, apesar de sua atuação rápida em outros casos, como a prisão de manifestantes do 8 de janeiro. Para o PL Mulher, as verdadeiras vítimas da violência são as mães, trabalhadores e os próprios policiais que enfrentam o tráfico.
A nota finaliza cobrando respeito do presidente Lula, alegando que ele não se pronunciou para prestar solidariedade às famílias dos agentes mortos nem reconheceu os esforços dos policiais envolvidos na operação.

