Após mais de dois séculos em circulação, os Estados Unidos encerraram oficialmente a produção da moeda de 1 centavo. A decisão foi tomada pelo presidente Donald Trump, que, em fevereiro, classificou o centavo como “um desperdício tão grande”. A última unidade foi cunhada nesta quarta-feira pela Casa da Moeda americana, marcando o fim de uma era na história monetária do país.
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A justificativa do governo para a medida inclui o alto custo de produção da moeda em comparação ao seu valor nominal. Segundo especialistas, fabricar um único centavo custa cerca de 2,1 centavos, o que gera prejuízos anuais significativos aos cofres públicos. A Casa da Moeda já vinha enfrentando pressões para interromper a fabricação da moeda há anos, mas foi somente com a ordem executiva de Trump que a mudança foi concretizada.
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O centavo, também conhecido como “penny”, foi introduzido em 1793. Desde então, passou por diversas mudanças de design, mas sempre manteve seu valor simbólico e cultural. Apesar disso, nos últimos anos, tornou-se cada vez mais comum que consumidores e comerciantes evitassem seu uso, preferindo arredondar os preços.
A decisão de encerrar a produção não significa que os centavos existentes deixarão de ter valor. Eles continuarão sendo aceitos como forma de pagamento, mas não serão mais produzidos ou distribuídos. A expectativa é que, com o tempo, eles desapareçam gradualmente de circulação.
Economistas afirmam que a medida terá pouco impacto prático no dia a dia da maioria dos americanos, mas representa uma mudança significativa na forma como o país lida com seu sistema monetário. Alguns setores, como o varejo e as máquinas automáticas, podem precisar de ajustes para lidar com a ausência da menor unidade monetária.
O governo norte-americano já estuda formas de adaptar os sistemas de pagamento para facilitar transações sem o uso de centavos. A digitalização crescente da economia deve acelerar esse processo.

