
Declarações sobre Taiwan geram reação de Pequim contra premiê japonesa (Foto: Instagram)
O governo chinês pediu nesta quinta-feira (13/11) que a primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, se retrate por declarações feitas no Parlamento japonês sobre Taiwan. Takaichi afirmou que uma ofensiva militar da China contra a ilha poderia representar uma ameaça à sobrevivência do Japão, o que justificaria uma resposta militar por parte do país.
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As falas da premiê provocaram forte reação por parte de Pequim. Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, declarou em coletiva que o Japão deve corrigir imediatamente suas declarações e se desculpar. Segundo ele, os comentários de Takaichi são inaceitáveis e representam uma interferência nos assuntos internos chineses.
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Na semana anterior, Takaichi havia sido questionada sobre possíveis ameaças à segurança nacional. Em resposta, ela afirmou que um bloqueio naval chinês a Taiwan, se envolver forças armadas, poderia colocar o Japão em risco, exigindo uma reação militar defensiva.
Em tom firme, Lin Jian alertou que qualquer envolvimento japonês no Estreito de Taiwan seria encarado como ato de agressão. Ele afirmou que a China responderia com contramedidas e pediu que o Japão refletisse sobre seu passado de agressões históricas.
O porta-voz ainda exigiu que o governo japonês pare imediatamente com o que classificou como provocações e interferências nos assuntos internos da China. Pequim vê Taiwan como parte de seu território e rejeita qualquer ação que sugira o reconhecimento da independência da ilha.
Outro representante do governo chinês, Guo Jiakun, reforçou a posição de Pequim, afirmando que Tóquio deu mais um passo equivocado em relação a Taiwan. Ele reiterou que a China se opõe firmemente às declarações da primeira-ministra japonesa.

