
Conflito entre proprietários e administradora agita Riviera Park Hotel em Caldas Novas (Foto: Instagram)
A disputa entre os proprietários de flats do Riviera Park Hotel, em Caldas Novas (GO), e a administradora WAM Riviera Administração Hoteleira ganhou novos contornos após a empresa impedir a entrada de hóspedes e convidados que haviam feito reservas diretamente com os donos dos imóveis. A situação aconteceu na quarta-feira (19/11), véspera de feriado, e causou desconforto entre as partes envolvidas.
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Segundo relatos, é comum que os proprietários emprestem seus apartamentos a familiares e amigos durante feriados. No entanto, muitos visitantes foram surpreendidos com a negativa de acesso, sob a justificativa de que não cumpriam novos requisitos impostos pela administração. A tensão foi tamanha que a Polícia Militar precisou ser acionada para conter os ânimos.
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A nova regra exige que um formulário assinado pelo proprietário e pelo convidado seja enviado com pelo menos três dias úteis de antecedência para aprovação. Isso afetou reservas já feitas, segundo os donos, que alegam que seus convidados foram impedidos de entrar no hotel mesmo com acordos prévios. A administradora alega que a medida visa garantir o cumprimento de decisões judiciais que proíbem o uso de plataformas de aluguel não autorizadas.
A WAM afirma que mais de 280 unidades têm restrições legais para locação de curto prazo e que está apenas garantindo o cumprimento dessas ordens. A empresa defende que sua atuação busca proteger os condôminos que seguem as regras e evitar práticas ilegais de locação paralela.
No dia anterior ao episódio, o Tribunal de Justiça de Goiás autorizou a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) solicitada pelos proprietários para votar a destituição da WAM, após a reprovação das contas da empresa. A decisão reverteu uma liminar que anteriormente havia suspendido a reunião.
A disputa judicial entre as partes começou com divergências sobre o direito dos condôminos de alugar seus flats de forma independente e evoluiu para acusações de má gestão por parte da administradora. A nova AGE está marcada para 25 de novembro, mas a WAM contesta a validade da convocação.
A empresa alega que a decisão judicial não autoriza a realização de uma nova assembleia e que a questão ainda está sendo debatida na Justiça. Enquanto isso, os proprietários afirmam que a situação no condomínio se tornou insustentável, com relatos de abusos e irregularidades por parte da administração.

