
Malafaia critica prisão de Bolsonaro e acusa STF de perseguição política (Foto: Instagram)
O pastor Silas Malafaia criticou duramente a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de decretar a prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL). Em declaração à imprensa, ele classificou a medida como uma “covardia” e afirmou que essa decisão deixará uma “mancha permanente” sobre a imagem da Corte.
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Bolsonaro foi detido na manhã deste sábado (22/11) e levado à Superintendência Regional da Polícia Federal, situada no Setor Policial Sul, em Brasília. Malafaia afirmou que a prisão já era esperada por aliados do ex-presidente e acusou o ministro Alexandre de Moraes de agir por motivações políticas, chamando-o de “ditador”.
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A ordem de prisão foi fundamentada por Moraes na violação da tornozeleira eletrônica que Bolsonaro usava enquanto cumpria prisão domiciliar. De acordo com dados fornecidos ao STF pelo Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal, a violação do equipamento ocorreu às 0h08 do mesmo dia.
Além disso, Moraes mencionou como agravante a vigília organizada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-SP) em frente ao Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico. A manifestação foi interpretada como uma tentativa de pressionar as autoridades e influenciar o processo judicial.
A Polícia Federal utilizou esses elementos para justificar o pedido de prisão preventiva, que foi acatado pelo STF. A decisão gerou reações imediatas entre apoiadores de Bolsonaro, que alegam perseguição política.
Malafaia, um dos principais aliados de Bolsonaro no meio religioso, reforçou que não se trata de uma questão jurídica, mas de uma tentativa de silenciar opositores políticos. Ele prometeu continuar denunciando o que chama de “abusos” do Judiciário.
A prisão de Bolsonaro reacende o debate sobre os limites entre decisões judiciais e interferência política no Brasil, em um momento de forte polarização no país.

