
Flávio Bolsonaro durante sessão no Senado em meio à crescente tensão política. (Foto: Instagram)
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) passou a ser alvo de críticas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na decisão que determinou a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. Flávio, que vem sendo considerado como possível nome para disputar a Presidência em 2026, foi citado por ter convocado uma vigília em frente ao condomínio onde vive o ex-presidente.
++ Dormindo e lucrando: o truque de IA que virou renda passiva de gente comum
A movimentação de Flávio ocorre em meio à impossibilidade de seu pai, Jair Bolsonaro, e de seu irmão Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atualmente está nos Estados Unidos, participarem da disputa presidencial. Diante desse cenário, Flávio ganhou força como possível sucessor político da família.
++ Autor de série Tremembé expõe ‘Real’ motivo de Suzane von Richthofen ter matado os pais
Na decisão que levou à prisão de Jair Bolsonaro, Moraes argumenta que Flávio utilizou os mesmos métodos de uma organização criminosa que tentou um golpe de Estado em 2022. Segundo o ministro, o senador teria recorrido à chamada “milícia digital” para espalhar mensagens de ódio e ataques às instituições democráticas.
Além disso, Moraes acusa Flávio de tentar reviver os acampamentos que pediam intervenção militar e de desrespeitar o Judiciário brasileiro, agindo de forma irresponsável para alguém que ocupa um cargo no Senado.
O ministro também destacou que Eduardo Bolsonaro estaria envolvido em articulações contra o país, abandonando seu mandato parlamentar. Em sequência, Flávio teria intensificado ações que, segundo Moraes, visam gerar instabilidade social.
As declarações de Moraes reforçam a tensão entre integrantes do Judiciário e aliados de Jair Bolsonaro, num momento em que o cenário político se torna cada vez mais polarizado e imprevisível.

