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Defesa de Daniel Vorcaro nega fraude de R$ 12 bilhões e contesta investigação da PF

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Defesa de Daniel Vorcaro contesta acusações da Operação Compliance Zero. (Foto: Instagram)

A equipe jurídica de Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master, divulgou neste sábado (22/11) uma nota oficial em que contesta as acusações que embasam a Operação Compliance Zero, deflagrada pela Polícia Federal. Segundo a defesa, não houve fraude de R$ 12 bilhões e as medidas autorizadas pela Justiça estariam baseadas em informações equivocadas.

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Vorcaro foi detido na última terça-feira (18/11), sob suspeita de envolvimento na comercialização de carteiras de crédito supostamente irregulares com o Banco de Brasília (BRB). A PF alega que os ativos negociados não tinham lastro real e infringiam normas de compliance, em investigação conduzida com apoio do Ministério Público Federal.

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A defesa argumenta que as carteiras vendidas ao BRB não foram originadas diretamente pelo Banco Master, mas adquiridas de terceiros, responsáveis pela emissão das Cédulas de Crédito Bancário (CCBs). Segundo os advogados, trata-se de uma prática comum no setor financeiro, e o Master teria comprado ativos já estruturados, com prazo de até 180 dias para regularização documental pelos originadores.

A nota também afirma que todas as transações foram registradas na B3 e que o Banco Master, ao identificar inconsistências, notificou o BRB e iniciou espontaneamente a substituição dos ativos. A defesa destaca que os contratos previam garantias, inclusive recompra, em caso de problemas.

De acordo com os advogados, o próprio BRB e o Banco Central confirmaram que R$ 10,6 bilhões dos R$ 12,76 bilhões inicialmente apontados já foram substituídos ou liquidados. O BC teria reconhecido que as operações diretamente originadas pelo Master não apresentaram irregularidades.

A defesa considera as acusações infundadas e afirma que, se houvesse irregularidade material, o Banco Central teria instaurado processo punitivo — o que não ocorreu. Além disso, ressaltam que foram oferecidas garantias de R$ 22,3 bilhões, valor superior ao negociado.

Os advogados criticam as medidas judiciais, alegando que elas inviabilizaram a venda do Banco Master a um consórcio internacional, cuja proposta havia sido protocolada no BC antes da operação policial. A liquidação extrajudicial, segundo eles, poderia ter sido evitada.

A PF investiga um suposto esquema de comercialização de títulos sem respaldo real, que teriam sido vendidos ao BRB e outras instituições, violando normas de governança. A operação apura crimes como gestão fraudulenta, temerária e organização criminosa.

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