
Tornozeleira eletrônica danificada, utilizada por Jair Bolsonaro, após tentativa de abertura com ferro de solda. (Foto: Instagram)
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro estão divulgando uma nova justificativa para o episódio em que ele danificou sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda na madrugada do sábado (22/11). Inicialmente, a versão apresentada era de que Bolsonaro teria tido um "surto", mas agora parlamentares próximos a ele afirmam que a motivação teria sido uma suspeita de espionagem.
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De acordo com os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Bia Kicis (PL-DF), Bolsonaro teria ouvido um ruído vindo do dispositivo e, acreditando que poderia haver algum tipo de escuta embutida, tentou abrir a tornozeleira para verificar. Nikolas afirmou que o ex-presidente "ouviu um barulho" e achou que havia uma escuta, por isso tentou removê-la.
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Imagens divulgadas mostram a movimentação em Brasília durante o fim de semana, incluindo a chegada de Michelle Bolsonaro à capital federal, além da presença de autoridades locais como a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Também foram registradas manifestações de opositores comemorando a prisão do ex-presidente.
Em um vídeo gravado pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, Bolsonaro admite que começou a mexer na tornozeleira na sexta-feira (21/11), ainda no fim da tarde. No depoimento, ele menciona que agiu por “curiosidade”, o que contrasta com a explicação posterior de seus aliados sobre a suspeita de espionagem.
O episódio gerou repercussão política e aumentou a pressão sobre aliados de Bolsonaro no Congresso, especialmente no Senado. A prisão do ex-presidente acirrou ainda mais o clima entre governo e oposição, com desdobramentos que continuam sendo acompanhados de perto por analistas e parlamentares.

