
Alexandre Kalil segue como nome cotado por Lula para disputar o governo de Minas em 2026. (Foto: Instagram)
A possibilidade de Alexandre Kalil ser o candidato apoiado por Lula ao governo de Minas Gerais em 2026 tem causado desconforto dentro do Partido dos Trabalhadores. Embora o ex-prefeito de Belo Horizonte tenha se tornado o “plano B” do presidente após a recusa do senador Rodrigo Pacheco em disputar o cargo, parte da legenda mineira demonstra resistência à sua indicação.
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Esses setores do PT criticam a postura ambígua de Kalil em relação a Lula nos últimos anos e passaram a defender o apoio do partido ao ex-vereador Gabriel Azevedo, do MDB. Azevedo oficializou sua pré-candidatura ao governo mineiro no início de novembro, ganhando força entre os petistas insatisfeitos com a articulação em torno de Kalil.
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Apesar das críticas, Kalil segue sendo cortejado por lideranças nacionais do PT. Está previsto para o dia 25 de novembro um jantar entre ele e o presidente nacional do partido, Edinho Silva, em Belo Horizonte, sinalizando que seu nome continua forte na disputa interna.
No mês anterior, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, participou de um jantar em Brasília que celebrou a filiação de Kalil ao PDT, o que foi visto como mais um gesto de aproximação com o ex-prefeito.
Entretanto, os petistas contrários a Kalil minimizam esses encontros e consideram que eles podem prejudicar o processo de definição interna do partido para as eleições de 2026. Para esse grupo, o jantar com Edinho Silva seria uma tentativa de impor um nome sem respeitar o debate entre as bases.
A escolha do candidato ao governo mineiro deve se tornar uma das principais disputas internas do PT nos próximos meses, com a ala mineira buscando mais protagonismo nas decisões nacionais.

