
Desafios no tratamento da depressão incluem efeitos colaterais que afetam a vida cotidiana. (Foto: Instagram)
Manter a adesão ao tratamento da depressão ainda é um desafio para muitos pacientes, especialmente por causa dos efeitos colaterais dos medicamentos. De acordo com um levantamento de 2024 baseado em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15,7% das pessoas interromperam o uso de antidepressivos em um período de 12 meses, muitas vezes por decisão própria. Os principais motivos continuam sendo os mesmos: alterações no peso corporal e impactos na vida sexual, que afetam diretamente o bem-estar e a rotina.
++ Dormindo e lucrando: o truque de IA que virou renda passiva de gente comum
Esse cenário não é recente. Já em 2005, uma pesquisa realizada nos Estados Unidos indicava que desconfortos como fadiga, aumento de peso e queda da libido eram fatores comuns para a desistência do tratamento. Especialistas alertam que interromper a medicação sem orientação médica pode comprometer a evolução do quadro e aumentar as chances de recaídas.
++ Autor de série Tremembé expõe ‘Real’ motivo de Suzane von Richthofen ter matado os pais
Atualmente, no entanto, novas alternativas terapêuticas têm possibilitado um tratamento mais adaptado às necessidades individuais dos pacientes. Isso é especialmente relevante em países como o Brasil, que lidera os índices mundiais de ansiedade e ocupa a quinta posição em casos de depressão. A coexistência das duas condições é comum, o que reforça a importância de abordagens mais personalizadas.
Segundo o psiquiatra Felipe Lobo, consultor da Libbs e supervisor da Unifesp, muitos pacientes desistem da medicação ao perceberem efeitos colaterais que afetam sua rotina ou autoestima. No entanto, ele destaca que existem opções mais modernas no mercado que minimizam esses impactos e oferecem resultados eficazes.
Essas novas abordagens são vistas como um avanço importante, especialmente em um contexto em que manter o equilíbrio entre saúde mental e qualidade de vida é cada vez mais essencial. Ao oferecer tratamentos mais toleráveis, aumentam-se as chances de continuidade e sucesso terapêutico.

