
Greta Thunberg discursa durante protesto ambiental em Veneza. (Foto: Instagram)
A ativista sueca Greta Thunberg e outros 36 integrantes do movimento ambientalista Extinction Rebellion foram proibidos de acessar o centro histórico de Veneza, na Itália, por um período de 48 horas. A medida foi tomada após o grupo realizar um protesto no último sábado (22/11), quando jogaram tinta verde atóxica no Canal Grande, tingindo suas águas. A manifestação coincidiu com o encerramento da COP30, realizada no Brasil, e ganhou destaque na imprensa internacional.
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Durante o protesto, Greta discursava na Ponte di Rialto segurando uma faixa com a mensagem contra o “ecocídio”. Enquanto isso, outros manifestantes em um barco despejavam corante fluorescente no canal. O grupo afirmou que a ação não causou obstrução nem poluição na via aquática.
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Além de Veneza, o mesmo tipo de protesto foi realizado em outras cidades italianas. O corante verde foi lançado em rios e fontes localizados em Turim, Bolonha, Tarento, Pádua e Gênova, como parte de uma ação coordenada do Extinction Rebellion para chamar atenção à crise climática.
Cada um dos manifestantes recebeu uma multa de 150 euros, equivalente a cerca de R$ 930. A penalidade e a restrição de circulação terminaram na segunda-feira (24/11). Apesar disso, o Ministério Público de Veneza segue investigando o episódio.
A ação gerou reações diversas, com alguns apoiando a causa ambiental e outros criticando a forma adotada pelo grupo. A manifestação também ocorreu em um momento de grande visibilidade internacional, logo após a conclusão da COP30, que teve repercussão mista nos meios de comunicação.
Greta Thunberg é conhecida mundialmente por suas ações em defesa do meio ambiente e por liderar protestos contra a inação dos governos frente à emergência climática. O Extinction Rebellion, grupo do qual ela faz parte, utiliza ações simbólicas e de desobediência civil para pressionar por mudanças nas políticas ambientais.

