Rayane Figliuzzi foi retirada do cargo de musa da escola de samba Unidos de Vila Isabel antes mesmo de participar dos ensaios, conforme apuração da coluna do Metrópoles. A decisão foi tomada após um incidente em um restaurante envolvendo duas assessoras da influenciadora, uma das quais teria sido vítima de injúria racial. O episódio gerou grande repercussão e culminou na saída de Rayane da agremiação.
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Segundo fontes, a demissão foi solicitada diretamente por Capitão Guimarães, patrono da escola e pai do presidente Luiz Guimarães. A diretoria da Vila Isabel reuniu-se no dia 8 de dezembro para anunciar oficialmente o desligamento de Rayane. A falta de posicionamento da influenciadora em defesa da assessora Juliana Palmer, alvo da ofensa racista, foi determinante para sua saída.
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Juliana é filha de figuras históricas do Carnaval, Elcio PV e Doris, e afilhada de Anísio Abraão David, patrono da Beija-Flor e amigo de longa data de Capitão Guimarães. A comoção causada pelo episódio e a omissão de Rayane contribuíram para a pressão interna pela sua remoção do posto.
Em nota oficial, a Unidos de Vila Isabel justificou a decisão alegando a incompatibilidade de agendas e compromissos da influenciadora com as exigências do cargo. A escola também reafirmou seu compromisso com valores de respeito, inclusão e combate à discriminação, repudiando qualquer forma de preconceito.
Nos bastidores, Rayane teria pedido ajuda ao namorado, o cantor Belo, para tentar manter sua posição. Ele chegou a oferecer um show gratuito à escola, mas a proposta não foi suficiente para reverter a decisão.
O episódio no restaurante, que desencadeou toda a crise, teve início após uma conversa sobre os planos de Rayane no Carnaval. A discussão evoluiu para um desentendimento entre as assessoras, culminando em uma ofensa racista e agressão com bebida. A vítima precisou ser hospitalizada no dia seguinte devido a uma crise de ansiedade.
