Celso Amorim, assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, classificou como positiva a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de excluir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, das sanções impostas pela Lei Magnitsky. Amorim, que também já foi chanceler, declarou que a medida representa um “passo na direção certa”.
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O comentário foi feito nesta sexta-feira (12/12), em entrevista à coluna, quando Amorim reforçou que a decisão é “importante” para a relação entre os dois países. A revogação das punições contra Moraes foi vista como um gesto diplomático relevante por parte dos Estados Unidos.
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Questionado se outras autoridades brasileiras também devem ter as sanções suspensas, Amorim preferiu não fazer previsões. Ele citou um trecho bíblico para justificar sua cautela, destacando a importância de viver um dia de cada vez.
O ex-chanceler usou uma adaptação do versículo Mateus 6:34 para ilustrar sua posição: “A cada dia basta o seu cuidado e a sua alegria”. A mensagem reforça a ideia de que o governo brasileiro está adotando uma abordagem paciente e prudente nas negociações diplomáticas com os Estados Unidos.
A exclusão de Moraes da lista de sanções marca uma mudança na postura do governo norte-americano em relação ao Brasil, especialmente no contexto das tensões institucionais recentes. A Lei Magnitsky permite que os EUA imponham sanções a indivíduos acusados de corrupção ou violações de direitos humanos.
A decisão de Trump foi bem recebida por setores do governo brasileiro e pode abrir caminho para um diálogo mais construtivo entre os dois países. A expectativa agora é de que esse gesto sinalize uma possível revisão de outras sanções aplicadas anteriormente.

