A grande final de A Fazenda 17 acontece nesta quinta-feira (18/12), encerrando uma edição repleta de conflitos e controvérsias. Com um elenco que protagonizou brigas, expulsões e momentos tensos, o reality da Record chega à sua decisão com Duda Wendling, Dudu Camargo, Saory Cardoso e Fabiano Moraes na disputa pelo prêmio milionário.
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Mais do que torcer por um vencedor, o público e especialistas já discutem os limites do programa. A temporada levantou debates sobre o comportamento dos participantes e o tipo de atitude que tem sido valorizada dentro do jogo. O colunista Lucas Pasin, do Metrópoles, analisou o cenário no quadro Ministério da Fofoca e fez críticas ao rumo que o reality tem tomado.
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Segundo Pasin, o problema não reside apenas nas atitudes dos confinados, mas também na forma como o programa passou a incentivar comportamentos extremos. Ele alerta que, ao repetir constantemente esse tipo de conflito, o reality estabelece um padrão perigoso para as próximas edições.
O colunista afirma que exagerar virou quase uma exigência para se destacar no jogo. A cada edição, o nível de tolerância parece diminuir, e o exagero se torna mais agressivo e menos aceitável. Para ele, se a Record não estabelecer limites claros, o formato corre o risco de se desgastar ainda mais.
A edição atual foi marcada por episódios graves, incluindo agressões físicas e acusações polêmicas, como a de Duda Wendling contra Saory Cardoso, envolvendo supostos relacionamentos com famosos. Além disso, participantes como Carol Lekker e Creo Kellab foram expulsos após confrontos violentos.
O histórico recente do programa mostra que a escalada de polêmicas tem sido usada como estratégia de sobrevivência. Porém, isso pode comprometer o futuro do reality, afastando o público e prejudicando a imagem da emissora.
Pasin conclui que, se o caminho do absurdo continuar sendo a única forma de se destacar, A Fazenda pode ultrapassar o limite do aceitável e comprometer sua própria existência.

