O Ministério Público solicitou à Prefeitura de São Paulo a paralisação imediata das obras na Rua Sena Madureira, devido a preocupações ambientais, viárias e contratuais, até a realização de estudos mais detalhados sobre os impactos socioambientais e urbanísticos das intervenções.
++ Grávida de gêmeos viraliza nas redes sociais com barriga gigante: “Nunca senti uma dor assim”
Por volta do meio-dia, a vereadora eleita Renata Falzoni (PSB) foi imobilizada pela GCM ao tentar impedir a remoção das árvores no local. Ela sofreu lesões na coxa esquerda durante o incidente. O ex-deputado Eduardo Jorge (PV) também foi contido pelos agentes.
++ Garotinho revela festa surpresa para tio e momento viraliza na web
Renata relatou que ela e outros manifestantes tentaram impedir a derrubada das árvores ao abraçá-las, mas quatro foram cortadas. Ela foi arrastada pelo chão e, apesar de resistir, foi retirada da área por quatro agentes. Renata entrou em contato com o Ministério Público e órgãos ambientais em uma tentativa de parar o corte, expressando sua indignação ao ver árvores sendo cortadas.
A Prefeitura iniciou na quarta-feira (6) as obras para a construção de dois túneis na região, que incluem o corte de 172 árvores. Embora a gestão de Ricardo Nunes (MDB) defenda que a obra trará melhorias no trânsito, o projeto gerou protestos devido ao impacto ambiental e à remoção de famílias de comunidades locais.
A obra foi contratada em 2011 e ficou paralisada até ser retomada no mês passado, após denúncias de corrupção. O custo atualizado do projeto é de R$ 531 milhões, mais do que o dobro do valor original.
A Prefeitura, em nota, afirmou que nenhuma família será desalojada, oferecendo opções de indenização ou realocação, e garantiu a preservação de 362 árvores. No entanto, a polêmica continua, com moradores e ativistas contestando o impacto ambiental da obra.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, no Twitter e também no Instagram para mais notícias do 111Next.