A morte de Paloma Lopes Alves, de 31 anos, após uma hidrolipo realizada na Zona Leste de São Paulo, trouxe à tona o histórico denúncias do médico responsável, Josias Caetano dos Santos. De acordo com o G1, ele já foi processado 21 vezes por danos morais relacionados a erros médicos. Em 2021, foi condenado a pagar R$ 50 mil a uma paciente que perdeu o umbigo após uma abdominoplastia.
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Segundo relatos, o procedimento condenado foi realizado em uma clínica na Mooca, pertencente a um amigo de Josias. Paciente, submetido à cirurgia em dezembro de 2017, apresentou necrose na pele e fortes dores semanas depois. “Ele recomendou que eu esperasse, mas quando finalmente voltei à clínica, o diagnóstico já era de necrose, e ele não me internou”, afirmou a vítima em depoimento anexado ao processo.
Um paciente buscou atendimento no Hospital Santa Rita, onde foi internado com infecção grave e passou pela UTI. Após o tratamento, ficou com cicatrizes permanentes e entrou na Justiça contra o médico em novembro de 2018. Na ação, anexou mensagens em que reclamava das dores enquanto o médico minimizava os sintomas e pedia que ela aguardasse.
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De acordo com Lairon Joe, advogado do médico, “o doutor Josias não tem uma notificação penal por erro médico, e todos os inquéritos policiais foram arquivados”. Sobre o caso da indenização de 2021, ele destacou que o hospital onde o paciente foi atendido também foi condenado. “No laudo pericial, não foi possível comprovar onde a infecção começou”, afirmou.
No caso de Paloma Lopes Alves, que sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento de hidrolipo, Josias relatou que um paciente começou a sentir falta de ar minutos após ser levado à sala de recuperação. Ela foi socorrida pelo Samu, mas chegou sem vida ao Hospital Municipal do Tatuapé. A morte foi registrada como suspeita.
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