Sueli Santana, de 51 anos, foi vítima de violência física durante uma aula de cultura afro-brasileira. A professora da rede municipal de Camaçari, na Bahia, foi apedrejada no dia 29 de outubro, na Escola Rural Boa União, localizada em Abrantes. O boletim de ocorrência foi registrado em 19 de novembro. Devido ao impacto da pedrada no pescoço, Sueli precisou se afastar da escola por três dias.
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Segundo a professora, casos de preconceito e discriminação religiosa já eram comuns em sua rotina na escola. “Era chamada de bruxa, macumbeira e diabólica quase diariamente. No dia do ataque, estava corrigindo atividades quando três alunos lançaram as pedras”, contou ela em entrevista à TV Bahia.
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Além da agressão física, a professora foi alvo de insultos relacionados à sua fé, de matriz africana, caracterizando intolerância religiosa. Em nota enviada à Secretaria de Educação de Camaçari (Seduc) informou que, ao tomar conhecimento do ocorrido no dia 21 de novembro, ofereceu suporte à professora, aos estudantes e às famílias envolvidas.
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