Ana Luiza Barbosa e Wansub Kim viralizaram nas redes sociais ao compartilharem a história de amor que começou por meio de conversas online, entre Brasil e Coreia do Sul. O contato, inicialmente voltado à prática de inglês, evoluiu para um relacionamento que superou a distância, atravessou barreiras culturais e resultou em casamento e na espera pela primeira filha.
“Eu queria praticar meu inglês e, por muito tempo, a gente conversava apenas para isso, como amigos. Na época, Wansub estava servindo o exército coreano e nosso contato era limitado. Achamos que não daria certo, até confessarmos nossos sentimentos”, conta Ana.
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O casal levou mais de dois anos para se conhecer presencialmente, por conta do serviço militar de Wansub e da pandemia de Covid-19. Quando finalmente conseguiu vir ao Brasil, ele decidiu ficar de vez. Ana, na época, estava em meio ao mestrado em Matemática e não podia deixar o país.
Vivendo em Minas Gerais, o casal passou a explorar o país em viagens de baixo custo por dez estados, incluindo estadias mais longas em locais como o Amazonas. A ideia é conhecer o Brasil em profundidade e, ao mesmo tempo, compartilhar as vivências nas redes sociais. “O Brasil é muito grande e eu quero explorar ele todo”, afirma Wansub.
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Durante as viagens, o casal passou por pequenas cidades de Minas Gerais, visitou aldeias indígenas no Norte e conheceu destinos como Jericoacoara (CE), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Segundo Ana, a cultura brasileira impactou o marido. “A Coreia tem culturas diferentes em cada região, mas não chega a ser tão impactante quanto é aqui”, explica.
Com a chegada da filha, o casal pretende manter vivo o contato com as duas culturas. “Desde a barriga eu falo em português com ela e ele em coreano. Queremos que nossa filha não se sinta uma ‘metade-metade’, mas sim, totalmente brasileira e totalmente coreana”, diz Ana.
Eles também alertam sobre a idealização de relacionamentos entre pessoas de culturas diferentes. “É ótimo juntar as culturas, mas é preciso ter cuidado para não idealizar nem objetificar os coreanos, porque o relacionamento tende a dar errado”, afirma Ana, destacando que a conexão entre os dois se baseia em respeito, diálogo e trocas reais.
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