Japão dá salto gigante na tecnologia com primeiro protótipo 6G

De acordo com informações divulgadas na última sexta-feira (24), um grupo de empresas japonesas alcançou um novo marco no avanço da tecnologia de comunicação ao criar o primeiro protótipo de dispositivo com conexão 6G. Com velocidades de até 500 vezes mais rápidas que as do atual 5G, a rede 6G tem o potencial de transformar a maneira como as pessoas se conectam e interagem digitalmente.

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Desenvolvido através de uma colaboração entre quatro gigantes do setor de tecnologia – NTT Docomo, NTT Corporation, NEC Corporation e Fujitsu Limited – o dispositivo 6G foi submetido a testes bem-sucedidos em 11 de abril deste ano. No entanto, antes de se tornar acessível ao público em geral, ainda há alguns desafios.

A tecnologia por trás do dispositivo permite velocidades de até 100 Gbps em frequências entre 100 GHz e 300 GHz, alcançadas através de conexões sem fio. Os resultados dos testes revelaram que o transmissor e o receptor podem processar 100 Gbps a uma distância de até 100 metros.

Cada empresa envolvida desempenhou um papel importante no desenvolvimento do dispositivo:

  • A NTT foi responsável pela criação do receptor sem fio avançado de 300 GHz, capaz de processar 100 Gbps a mais de 100 metros de distância.
  • A DOCOMO desenvolveu o transmissor sem fio capaz de processar 100 Gbps em uma faixa de 100 metros.
  • A NEC contribuiu com análises de configuração de sistema sem fio para telecomunicações na faixa de 100 GHz, além de desenvolver uma antena de matriz faseada ativa com mais de 100 elementos.
  • A Fujitsu liderou as pesquisas sobre tecnologia de semicondutores para reduzir o consumo de energia nas faixas de 100 GHz e 300 GHz.

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A velocidade alcançada pelo 6G é impressionante, com 100 Gbps equivalendo a 20 vezes a velocidade máxima de transmissão do atual 5G, que atinge até 4,9 Gbps. As empresas envolvidas acreditam que a nova conexão tem potencial para ser até 500 vezes mais rápida que o padrão atual.

Apesar das promessas, ainda existem desafios a serem superados antes que a tecnologia 6G possa ser amplamente adotada pelo público. As frequências mais altas entre 100 GHz e 300 GHz enfrentam obstáculos como interferências climáticas e físicas, como paredes. Além disso, a infraestrutura atual do 5G não é compatível com dispositivos 6G, o que significa que uma nova rede precisa ser construída do zero, um processo que pode levar anos.

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