O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido da defesa de Jair Bolsonaro (PL) para adiar as audiências do caso que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
A defesa do ex-presidente alegava dificuldades técnicas para acessar os 40 terabytes de provas disponibilizados pela Polícia Federal na última semana. Segundo os advogados, o material é volumoso e foi entregue em três links, tornando impossível sua análise completa antes do início das oitivas.
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As audiências com testemunhas do núcleo 1, apontado como o responsável por liderar a possível trama golpista, estão marcadas para começar na segunda-feira (19).
Moraes, no entanto, rejeitou o argumento da defesa, afirmando que a disponibilização das provas “em nada alterou os fatos imputados na acusação”, que já foi aceita pelo STF com base em evidências consideradas suficientes. “A denúncia foi analisada pelo Judiciário em sessão de recebimento, e a instrução probatória terá início com a oitiva das testemunhas”, afirmou o ministro em despacho.
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Essa é a segunda tentativa da defesa de adiar os depoimentos. Na terça-feira (13), os advogados já haviam alegado falta de acesso completo às provas como impedimento para o andamento do processo.
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