Uma juíza federal dos Estados Unidos suspendeu nesta segunda-feira (14) a decisão do governo Donald Trump que revogaria o status legal temporário de cerca de 530 mil imigrantes de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela.
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A medida, prevista para entrar em vigor no dia 24 de abril, afetaria beneficiários de um programa criado durante o governo de Joe Biden. A iniciativa permitiu a entrada de cidadãos desses quatro países por via aérea, com autorização para permanecer nos EUA por dois anos, desde que contassem com patrocinadores no país.
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Na decisão, a juíza distrital Indira Talwani, de Massachusetts, afirmou que não foram apresentadas justificativas que sustentem a revogação antecipada dos benefícios. Segundo ela, a medida forçaria os imigrantes a deixarem o país ou se tornarem indocumentados antes do fim do prazo originalmente concedido.
Talwani também apontou que a mudança poderia afetar negativamente as comunidades em que esses imigrantes vivem, ao impedir que trabalhem legalmente e sustentem suas famílias. A magistrada foi indicada ao cargo pelo ex-presidente Barack Obama.
O pedido de suspensão foi feito por beneficiários do programa e seus patrocinadores. O governo Biden lançou o programa inicialmente para venezuelanos em 2022, ampliando-o para outras nacionalidades no ano seguinte, diante do aumento da pressão migratória.
O Departamento de Justiça da gestão Trump ainda não se manifestou sobre a decisão
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