O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (15) que o Brasil não pode ser um país “eternamente pobre” e dependente do Bolsa Família. A declaração foi feita durante visita à fábrica da Nissan, em Resende (RJ).
Em seu discurso, Lula voltou a defender investimentos em educação, com foco em garantir acesso ao ensino para a população de baixa renda. Segundo ele, isso permitiria que mais pessoas alcançassem melhores salários e não precisassem depender de programas de transferência de renda.
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“Eu voltei à Presidência da República para provar que esse país não pode ser um país eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família”, afirmou.
Lula também criticou setores que consideram o salário mínimo elevado. Atualmente, o piso nacional está em R$ 1.518, após reajuste de 7,5%. O governo propõe que o valor suba para R$ 1.630 em 2026.
“Tem quem, na hora de pagar um salário mínimo, acha que é muito alto. Mil reais não é alto, nem mil e quinhentos”, disse.
O presidente destacou ainda o desempenho da economia, citando crescimento, geração de empregos e baixa taxa de desemprego nos dois primeiros anos de seu mandato. “O que está acontecendo no Brasil não é sorte. Quisera Deus que esse país só tivesse presidente que tem sorte”, declarou.
Apesar dos indicadores econômicos positivos, o governo enfrenta críticas devido à inflação, principalmente no setor de alimentos, o que tem influenciado na avaliação negativa da gestão
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