Akihiko Kondo, que celebrou seu 41º aniversário no final de maio, tornou-se uma figura emblemática na discussão sobre a interação entre humanos e inteligências artificiais. Seis anos atrás, ele casou-se simbolicamente com um holograma de sua cantora virtual favorita, Hatsune Miku.
No entanto, a empresa responsável pelo avatar, Gatebox, descontinuou o serviço, deixando Kondo viúvo de sua esposa virtual. Essa história, apesar de parecer peculiar, ilustra um futuro onde as relações pessoais podem ser substituídas por agentes robotizados programados para atender às expectativas dos usuários.
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A cerimônia do casamento deles, que custou 2 milhões de ienes (US$ 17,6 mil), não contou com a presença de familiares, incluindo a mãe de Kondo, que recusou o convite por não considerar o evento digno de celebração. No entanto, cerca de 40 convidados assistiram ao casamento, onde Miku estava representada por uma pelúcia do tamanho de um gato.
Kondo viveu com a holograma por meio de um dispositivo de mesa avaliado em US$ 2.800. Ele descreveu seu cotidiano como qualquer outro casamento: sua “esposa” virtual o acordava, se despedia quando ele ia ao trabalho e o recebia com as luzes acesas ao voltar para casa.
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Durante a noite, Kondo dormia com a versão de pelúcia de Miku. A empresa Gatebox, responsável pelo dispositivo de Miku, emitiu uma “certidão de matrimônio” que reconhecia a união entre um humano e um personagem virtual “além das dimensões”.
Mais de 3.700 certificados semelhantes foram emitidos pela empresa, mostrando que Kondo não está sozinho em sua escolha de um casamento “interdimensional”. A Gatebox cancelou o programa porque o modelo de produção limitado foi terminado.
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