Pesquisadores da Universidade Nottingham Trent descobriram que atletas que buscam conquistar medalhas e alcançar o pódio precisam possuir certos traços de personalidade considerados socialmente negativos, incluindo egocentrismo, implacabilidade e manipulatividade.
O estudo, conduzido por Joseph Stanford, examinou 300 atletas de elite, como nadadores, triatletas e ciclistas, além de seus treinadores, para investigar a qualidade do relacionamento entre eles e como isso impacta o desempenho.
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Os resultados indicaram que quanto mais egocêntrico era um treinador – ou quanto maior o seu nível de narcisismo – menos responsivo ele era às necessidades dos seus atletas. Além disso, a confiança mútua entre treinador e atleta diminuía se ambos fossem igualmente egocêntricos.
Os pesquisadores também descobriram que treinadores que apresentavam altos níveis de crueldade eram menos comprometidos com seus atletas e estavam menos dispostos a se esforçar ao máximo por eles. Da mesma forma, atletas com altos níveis de crueldade sentiam-se menos à vontade com seus treinadores e os respeitavam menos.
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Além disso, treinadores com maiores níveis de maquiavelismo foram menos elogiosos para com seus atletas. Por outro lado, atletas com elevado nível dessa característica tornaram-se mais descomprometidos, distantes e pouco cooperativos.
Apesar de tais traços de personalidade poderem proporcionar uma vantagem competitiva, eles também podem levar à perda de respeito, profissionalismo e amizades.
A pesquisa sugere que, embora esses traços possam ser úteis em ambientes de alto desempenho, é fundamental equilibrar essas características com habilidades de relacionamento para alcançar um sucesso sustentável.
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