O casal belga Marjolein e An, que há quatro anos decidiu abandonar a vida urbana e os empregos na Bélgica para viver em uma ilha remota da Indonésia, acaba de anunciar uma nova fase: a chegada do primeiro filho. A novidade foi compartilhada nesta semana em um vídeo publicado no canal do casal no YouTube.
“Nos últimos anos, construímos a casa dos nossos sonhos em uma ilha remota nas Ilhas Mentawai, na Indonésia. Já tem sido uma jornada incrível, mas a maior aventura ainda está por vir”, escreveram na legenda do vídeo.
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A decisão de largar tudo aconteceu em 2020. Em 2021, eles recomeçaram a vida em uma pequena ilha sem aldeias, sem estradas e com acesso apenas por barco. Totalmente off-grid, a rotina do casal é marcada por simplicidade, autossuficiência e contato direto com a natureza. An, que é marceneiro, construiu a casa onde vivem, um poço para uso diário e adaptações para captação de energia por meio de um pequeno gerador e painéis solares.
“A sensação de independência é o que mais amo em viver aqui. Temos nossa própria eletricidade, nossa própria água, nossa própria comida e isso é muito legal”, relatou Marjolein.
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A alimentação do casal depende de frutas e vegetais da estação e da pesca com arpão, rede de arremesso ou linha de mão, feita cerca de duas vezes por semana. Sem geladeira, os alimentos são conservados em uma cozinha tradicional com defumação. A ausência de sinal de celular dificulta a comunicação, principalmente para encomendas feitas no continente. Para isso, eles navegam com um pequeno barco até encontrar sinal.
Além de gatos e cães que fazem companhia na ilha, agora o casal se prepara para receber o bebê. Eles também estão finalizando a construção de uma nova casa no mesmo local, com mais conforto e espaço para a família que está crescendo. A residência terá terraço, cozinha, dois quartos e banheiro.
“Estamos muito perto de nos mudar agora. Só precisamos terminar de pintar uma ou duas paredes e depois pegar todos os nossos móveis, que são muito difíceis de conseguir por aqui”, contou Marjolein. As mobílias, quando não feitas por An, são produzidas com apoio de artesãos locais.
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