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Bebê nasce com metade do coração, mas sobrevive a paradas cardíacas e cirurgias: “Falaram que era incompatível com a vida”

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Diagnosticado com síndrome do coração direito hipoplásico, o pequeno Ravi Gonçalves, de apenas sete meses, já passou por duas cirurgias e enfrentou complicações graves. A condição rara compromete o funcionamento do lado direito do coração, tornando necessária uma série de procedimentos paliativos para garantir sua sobrevivência.

Natural de Guarulhos, São Paulo, Ravi nasceu em 20 de dezembro de 2024 após uma gestação tranquila, sem indícios de problemas cardíacos. No entanto, pouco após o parto, apresentou baixa saturação e precisou ser internado na UTI Neonatal. “Ele nasceu morto. Fizeram todos os procedimentos para trazê-lo de volta e ele voltou. No outro dia, teve que ir para a UTI Neonatal, porque estava com baixa saturação e precisou tomar oxigênio”, relembrou a mãe, Nayara Gonçalves, à Crescer.

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Três dias depois, o bebê teve alta, mas voltou ao hospital em 4 de janeiro com icterícia. O diagnóstico definitivo veio após exames cardíacos: uma cardiopatia grave e rara, considerada incompatível com a vida. “Fiquei muito chocada, muito espantada. O médico disse que ele tinha uma doença muito grave e rara que era incompatível com a vida. Recebi a notícia dessa forma. Naquele momento, eu fiquei muito mal”, desabafou.

Ravi passou por diversos episódios críticos, incluindo parada cardíaca, complicações com a entubação e até necrose no rosto. “Foi muito difícil, porque faltou essa medicação, o hospital não tinha estrutura para atender criança ou adulto com essa cardiopatia. No outro dia, meu filho teve uma parada cardíaca por conta disso”, conta Nayara.

Após mobilização, a mãe conseguiu transferi-lo para um hospital de referência em cardiopatias. Lá, os médicos iniciaram um plano de tratamento, que incluiu cirurgias cardíacas e reparos em áreas atingidas por necrose. “Teve que fazer uma cirurgia da abordagem plástica para desbridar a parte que necrosou do rostinho dele”, explica.

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Ravi também enfrentou uma perfuração intestinal e três novas paradas cardíacas, sendo submetido a uma laparotomia. Durante meses, permaneceu entubado, até que, em junho, foi submetido à primeira cirurgia paliativa no coração. O procedimento foi considerado um sucesso: “Foi uma cirurgia complicada, mas graças a Deus não teve nenhuma intercorrência”.

Após a operação, ele precisou ser conectado à máquina ECMO, que substitui as funções do coração e dos pulmões. Cinco dias depois, foi retirado do equipamento, mas sofreu um sangramento grave: “Ficou entre a vida e a morte, ficou muito grave, teve que tomar muitas bolsas de sangue. Ficou instável, demorou bastante para estabilizar”.

Em julho, Ravi foi extubado e passou a usar uma máscara de ventilação não invasiva. A recuperação é lenta e o bebê ainda está desnutrido, mas segue em acompanhamento. “Ele está bem magrinho, desnutrido, mas com fé em Deus vai dar tudo certo”, afirmou Nayara.

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Nos próximos anos, ele precisará de mais duas cirurgias. A expectativa é que, com a recuperação atual, a próxima etapa possa ocorrer em casa. Para enfrentar os desafios financeiros, Nayara criou uma vaquinha virtual. “Estou desempregada e lutando para trabalhar como autônoma em um salão de beleza, mas eu nunca vou para casa, fiz a vaquinha para ajudar com os custos diários. Eu tenho mais dois filhos e a gente mora com a minha avó, é uma casa pequena, não consigo ficar com eles três”, disse.

A mãe agora também busca um novo lar. “O Ravi vai precisar de um ambiente que seja bom para ele, porque se Deus quiser ele vai ser uma criança normal, mas sempre vai ter um risco. Então, eu preciso de um ambiente que seja bom para ele, por exemplo, aqui a gente mora em na frente de um esgoto. Eu quero um lugar melhor para ele”, finalizou.

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