O corpo mumificado de Hedviga Golik, uma mulher croata nascida em 1924, foi encontrado em 12 de maio de 2008, em seu apartamento em Zagreb, capital da Croácia. A enfermeira, que vivia sozinha em um imóvel de 18 m² no sótão de um prédio de quatro andares, estava desaparecida desde 1966. Foram 42 anos até que autoridades descobrissem que ela havia morrido deitada em sua cama, com uma xícara de chá ao lado e, segundo testemunhas, a televisão ainda ligada.
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A descoberta aconteceu por acaso, quando representantes do prédio entraram no imóvel durante uma vistoria para reformas. O apartamento estava intacto, com teias de aranha, móveis cobertos de poeira e objetos preservados como se o tempo tivesse parado. A autópsia não conseguiu identificar a causa da morte, mas indicou que ela provavelmente ocorreu em uma estação fria, o que contribuiu para a conservação do corpo.
Hedviga era descrita como reclusa, excêntrica e que evitava contato com os vizinhos. Quando desapareceu, muitos acreditaram que havia se mudado. Nenhuma denúncia formal foi registrada.
A imprensa internacional repercutiu o caso. O jornal britânico The Guardian apontou negligência por parte de vizinhos e autoridades. Já o Daily Telegraph questionou como as contas de eletricidade foram mantidas, revelando que o arquiteto do prédio, falecido em 2005, seguia pagando as faturas. O New York Times usou o caso como alerta para os efeitos do isolamento social nas grandes cidades.
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