A administradora norte-americana Rene Byrd, de 48 anos, realizou o sonho da maternidade ao dar à luz seu primeiro filho aos 47, após um processo iniciado uma década antes. Aos 37, sem encontrar um parceiro com quem desejasse formar família, ela decidiu congelar seus óvulos. Anos depois, em um retiro de autocuidado, reafirmou a certeza de que ainda se tornaria mãe.
“Eu queria me apaixonar por mim antes de me apaixonar por alguém. Senti no meu espírito que um dia seguraria meu filho nos braços”, contou Rene ao Business Insider.
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O reencontro consigo mesma abriu caminho para uma nova etapa. Aos 40 anos, conheceu casualmente o homem que se tornaria seu marido. Durante os primeiros meses de relacionamento, Rene não escondeu seus planos. “Sempre acreditei que o amor próprio é o primeiro passo para amar o outro”, disse.
Após tentativas naturais sem sucesso, o casal decidiu seguir com a fertilização in vitro, utilizando os óvulos congelados anos antes. Dois anos e meio depois, veio a notícia da gravidez. Em novembro de 2024, nasceu Crue.
A maternidade veio acompanhada de inseguranças. Rene enfrentou momentos de ansiedade durante a gestação, mas buscou apoio em grupos de mães e comunidades voltadas a mulheres que tiveram filhos mais tarde.
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“Sou uma mãe com manual próprio. Anos de leitura, escuta e observação me trouxeram calma para cuidar do Crue. Não me apavoro com a amamentação ou com noites mal dormidas. Estou inteira aqui”, afirmou.
Além do preparo emocional, Rene destaca as vantagens práticas da maternidade tardia: “Minha carreira está consolidada, então pude planejar todas as despesas, da FIV ao enxoval, sem ansiedade. Já vivi muitas coisas, então não sinto que estou perdendo algo por ficar em casa com meu bebê. Pelo contrário: tudo o que vivi me preparou para este momento”.
A única preocupação, diz, é com a saúde a longo prazo. “Sei que meu corpo pode não ter a mesma resistência de antes. Por isso, me cuido mais do que nunca. Quero estar presente, forte, saudável para acompanhar o crescimento do Crue”, revelou.
Rene resume a jornada com tranquilidade e gratidão: “A maternidade sempre foi um sonho. Confiei no processo. Esperei. E quando chegou, eu estava pronta”.
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