A família Bone, do Tennessee (EUA), oficializou a adoção da pequena Isabella, de 2 anos, após um histórico de internações e cirurgia no coração. A menina é a quarta criança com necessidades médicas complexas acolhida por Caleb e Ruchala Bone, que desde 2022 têm se dedicado a adotar ou cuidar temporariamente de crianças em situação de vulnerabilidade na rede americana.
A decisão da família começou após o nascimento do filho biológico do casal, Griffin, com uma condição cardíaca grave. Aos 3 meses de idade, ele precisou passar por uma cirurgia no hospital Vanderbilt. Durante esse período, os dois pais conheceram a realidade de outras crianças internadas que não tinham uma família de apoio.
“Vimos quantas crianças com necessidades médicas complexas estavam no sistema de acolhimento e sentimos que podíamos fazer algo”, contou Ruchala à News Channel 5.
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Desde então, o casal adotou Maurice, que precisava de um transplante de rim hoje realizado com sucesso e mais dois filhos com quadros de saúde delicados, além de oferecer lar temporário para outras crianças.
Isabella chegou à casa dos Bone com apenas 5 meses, também com uma condição cardíaca que exigiu cirurgia. Parte da infância dela foi vivida em hospitais, mas desde então ela tem se recuperado ao lado dos novos irmãos e pais. “Ao conhecer nossos filhos e caminhar com eles nos dias mais difíceis, percebemos que vale a pena. É uma alegria e um privilégio”, afirmou Ruchala.
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A cerimônia de adoção foi realizada no tribunal de Murfreesboro, com presença de amigos, familiares e outros pais adotivos. O juiz Darrell Scarlett confirmou a adoção diante do casal: “Vocês acreditam que é o melhor para ela?”, perguntou. Caleb respondeu: “Sim”. O momento foi celebrado com aplausos.
Para a organização Youth Villages, que acompanha o trabalho da família, casos como esse são raros, mas essenciais. “Temos muitas crianças que saem direto dos hospitais e precisam de um lar. Os pais adotivos passam por treinamentos médicos para oferecer esse suporte. Eles são absolutamente anjos na Terra”, explicou Suzanne Jones, representante da instituição.
Segundo a organização, crianças com essas condições continuam cobertas pelo sistema público de saúde local (TennCare), mesmo após a adoção, além de receberem auxílio financeiro adicional para cuidados especiais. “Não sei se fomos escolhidos ou se somos as pessoas certas, mas dissemos sim”, concluiu Ruchala.
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