A rede de moda Zara foi proibida de veicular dois anúncios no Reino Unido após decisão da Autoridade de Padrões Publicitários (ASA), que os considerou “socialmente irresponsáveis”. A medida foi motivada por queixas de que as imagens apresentavam modelos com aparência “não saudavelmente magra”. As fotos, que promoviam uma camisa oversized e um vestido curto, estavam no site e no aplicativo da marca.
Segundo a ASA, detalhes específicos contribuíram para a percepção negativa, como o destaque à “clavícula protuberante” da modelo e a impressão de braços e peitoral excessivamente magros. A decisão é inédita para a Zara no país, embora a marca já tenha se envolvido em outras polêmicas anteriormente.
Em resposta, a Zara removeu as imagens e afirmou que as modelos são profissionais reconhecidas e saudáveis, com certificações médicas na época das fotos. A empresa também garantiu que as imagens não passaram por manipulações digitais além de ajustes básicos de iluminação e cor. A marca reiterou seu compromisso com práticas responsáveis e afirmou seguir diretrizes rigorosas na seleção de modelos e imagens.
A polêmica se soma a outras já enfrentadas pela Zara, como acusações de racismo em lojas no Brasil, exploração de trabalhadores e campanhas publicitárias controversas, incluindo uma que foi criticada por suposta alusão ao conflito em Gaza.