Um adolescente de 13 anos de Minneapolis decidiu abrir uma barraca de cachorro-quente em frente à própria casa para juntar dinheiro durante as férias escolares. O que poderia ter sido encerrado por falta de licença se transformou em um exemplo de incentivo ao empreendedorismo juvenil quando o departamento de saúde da cidade, em vez de fechar o negócio, o ajudou a se adequar às normas sanitárias.
No início, Jaequan Faulkner vendia sanduíches para vizinhos, mas alguém denunciou a atividade às autoridades. Em vez de impor uma multa, os inspetores de saúde pagaram os 87 dólares da licença e ensinaram ao adolescente como manter a higiene exigida por lei. O episódio viralizou e ganhou repercussão nacional. “Tem sido ótimo porque eu não achava que iria tão longe, mas ele estava muito sério em começar”, afirmou o tio, Jerome Faulkner.
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Com o apoio da prefeitura e da organização sem fins lucrativos NEON, o jovem reabriu o ponto de vendas no verão seguinte, agora com estrutura regularizada. Ele também foi convidado para programas de televisão. “Uma das coisas que aconteceu é que estive no Steve Harvey Show”, contou. Durante a atração, Daymond John, investidor do programa “Shark Tank”, presenteou Jaequan com uma nova barraca, utilizada na temporada mais recente. “Eles não o fecharam. Mostraram a ele como ser maior”, disse Steve Harvey.
Na volta ao trabalho, a barraca batizada de Mr. Faulkner’s Old Fashioned Hot Dogs passou a funcionar em frente ao prédio da Minneapolis Urban League, servindo o cardápio simples que tornou o negócio conhecido: “Chips, hot dogs e polishes. Polishes meio apimentados”, explicou Jaequan. A polícia local, por meio do programa Bike Cops for Kids, também se envolveu na divulgação, oferecendo sorvete grátis para quem comprava no local. “Amamos esse garoto porque… você vem aqui e ele está com um sorriso no rosto todos os dias. É um sorriso contagiante”, afirmou o policial Michael Kirchen.
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O adolescente disse que não pretende parar. Além de manter o negócio até o início do ano letivo, em setembro, ele deseja que sua trajetória motive outros moradores do bairro. “Minha esperança este ano é ser uma inspiração. Quero inspirar outros adolescentes que vivem no norte de Minneapolis”, declarou.
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