A norte-americana Leecy Fink, diagnosticada em 2011 com câncer de mama triplo negativo, um dos tipos mais agressivos da doença, afirma ter sido curada após anos de tratamento e apoio em orações. Hoje, mais de uma década depois, ela continua livre do tumor e atua como defensora de pacientes.
Leecy, então com 37 anos, notou um caroço no seio esquerdo e procurou atendimento médico. O oncologista Dwight Oldham, responsável pelo caso, avaliou na época que suas chances de cura eram reduzidas. “Câncer de mama triplo negativo, com vários nós positivos e um grande primário, sua taxa de cura no início pode ter sido de 50% ou talvez um pouco menos do que isso”, disse o médico aposentado à CBN News.
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O tratamento incluiu quimioterapia, mastectomia dupla e radioterapia. Nesse período, ela também enfrentou a perda da mãe, vítima da mesma doença. “A pior coisa para mim foi ver minha esposa com dor e você não pode fazer nada a respeito”, contou o marido, Gary.
Em 2013, Leecy recebeu a notícia de que estava livre do câncer. Poucos meses depois, no entanto, sofreu uma convulsão e descobriu que a doença havia se espalhado para o cérebro e os pulmões. “Se você procurar sobre câncer de mama triplo negativo com tumor cerebral, verá que a expectativa é de três a seis meses”, disse, lembrando que seu maior desejo era acompanhar a formatura da filha mais velha.
O Dr. Oldham detalhou o quadro: “Ela tinha metástase cerebral, mas também tinha metástases pulmonares ou linfonodos no meio do peito. Então, ela tinha duas áreas diferentes onde tinha câncer de mama metastático”.
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Diante da gravidade, a fé se tornou parte central da luta. “Recebemos este cartão postal de um missionário na Índia, e era uma foto de uma escola bíblica de férias com centenas de crianças indianas. E o cartão postal dizia: ‘Todas essas crianças oraram por você hoje’”, contou Leecy.
Gary também relatou como viveu o período: “Eu estava bravo com Deus, mas Ele me mostrou que estava me ouvindo e disse: ‘Você precisa abrir os olhos para mim’”.
Mesmo com novos tumores identificados, ela seguiu em tratamento e passou por regimes de quimioterapia mais intensos. “Eu estava ficando doente o tempo todo. Eu estava perto de morrer muitas vezes. E na maioria das vezes não era realmente por causa do câncer, era por tentar combater o câncer e as coisas que o câncer estava fazendo com o meu corpo. Foi uma batalha tão interna acontecendo fisicamente dentro de mim. Bem como uma batalha espiritual e mental também”, relatou.
Seis meses depois, os exames trouxeram um resultado inesperado. “Eu fiz uma ressonância magnética cerebral e tomografia computadorizada do meu peito, abdômen, pelve, o que era rotina para mim naquele momento. E não havia evidência de doença ativa. Nenhum nos meus pulmões, nenhum no meu cérebro, nenhum no meu estômago, nenhum no meu peito. O câncer não estava aparecendo nesses exames”, disse.
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O médico responsável confirmou o desfecho. “Ela está curada. As chances disso acontecer eram essencialmente zero”, afirmou Oldham. Gary reforçou a importância do momento: “Sou grato por ela estar viva. Nossos filhos são gratos por ela estar viva e poder ver dois netos nascerem. Além de ver nossos filhos mais velhos se formarem”.
Hoje, curada, Leecy participa de conselhos de pesquisa sobre câncer nos Estados Unidos e busca inspirar outras pessoas com sua trajetória. “Eu estava pensando em quando Jesus curou as pessoas no Novo Testamento, elas simplesmente não entraram em uma sala e oraram e apenas agradeceram a Deus por sua cura. Eles correram pelas ruas e comemoraram. E assim, estou em um ponto da minha vida em que quero correr pelas ruas e celebrar que sou um milagre, mas também compartilhar essa esperança com os outros”, concluiu.
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