
Conflito diplomático: EUA inclui Nicolás Maduro em lista de líderes terroristas e Venezuela reage com indignação. (Foto: Instagram)
O governo venezuelano classificou como absurda a decisão dos Estados Unidos de incluir o presidente Nicolás Maduro em uma lista de líderes terroristas. A medida, que passou a valer nesta segunda-feira (24/11), foi duramente criticada pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, que publicou uma nota oficial em seu canal no Telegram. Segundo ele, a acusação de que Maduro lideraria o chamado "Cartel de Los Soles" é uma invenção do secretário de Estado americano, Marco Rubio.
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Na nota, Gil afirmou que a Venezuela rejeita de forma categórica e firme o que chamou de "mentira infame e vil", usada para justificar uma possível intervenção estrangeira. Ele também disse que essa nova tentativa de desestabilizar o país seguirá o mesmo caminho das anteriores: o fracasso.
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De acordo com o governo dos Estados Unidos, o Cartel de Los Soles seria comandado por Maduro e outros membros de alto escalão de seu regime. A acusação afirma que o grupo teria corrompido instituições fundamentais como as Forças Armadas, os serviços de inteligência, o Legislativo e o Judiciário do país.
Ainda segundo os norte-americanos, nem Maduro nem seus aliados são reconhecidos como representantes legítimos da Venezuela. Além disso, o Cartel de Los Soles, junto com outras organizações como o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa, estaria envolvido em ações terroristas e no tráfico de drogas com destino aos EUA e à Europa.
O governo venezuelano, por sua vez, nega veementemente a existência do suposto cartel. Para Caracas, trata-se de mais uma narrativa fabricada para justificar sanções e ações unilaterais contra o país.
A administração do presidente Donald Trump declarou que continuará utilizando todos os instrumentos disponíveis para proteger a segurança nacional dos Estados Unidos e impedir que grupos narcoterroristas tenham acesso a recursos financeiros e logísticos.

