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Bebê nasce com 400 gramas, passa cinco meses no hospital e sobrevive: “Ela superou todas as expectativas”

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Julia e John Thompson, moradores de Massachusetts, viveram uma das experiências mais desafiadoras de suas vidas com o nascimento da filha Eloise. Diagnosticada durante a gestação com restrição de crescimento e diante de um quadro grave de pré-eclâmpsia, ela precisou dar à luz a menina com apenas 25 semanas de gestação. A pequena nasceu com 14 onças (cerca de 400 gramas), o peso de um bebê de 22 semanas, e sobreviveu após quase cinco meses de internação.

“Eu fui diagnosticada com pré-eclâmpsia grave e, a partir daí, eu e Eloise tivemos que ser monitoradas o tempo todo para decidir em que ponto seria perigoso continuar a gravidez”, contou Julia à People. Foram 10 dias de espera até que os médicos concluíssem que já não era seguro manter a gestação. “Acredito que esses 10 dias são o motivo de termos hoje uma bebê saudável e linda”, acrescentou.

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O parto foi acompanhado por uma equipe multidisciplinar. A neonatologista Rodica Turcu explicou que Eloise exigiu cuidados específicos desde o primeiro momento. “Quando o feto alcança uma idade gestacional compatível com a vida fora do útero, a neonatologia se une à obstetrícia para preparar o parto e o longo período de internação. O objetivo é sempre prolongar ao máximo a gestação, equilibrando riscos para a mãe e o bebê”, afirmou.

John, pai da criança, relatou a angústia de esperar do lado de fora do centro cirúrgico. “Foi horrível. Estávamos exaustos. Quando finalmente me chamaram, ela estava em um saco especial para manter a temperatura. Era um bebê minúsculo”, lembrou.

Eloise passou 106 dias na UTI neonatal e, depois, mais um mês e meio na unidade de cuidados especiais. Durante esse período, precisou de ventilação, sonda de alimentação e apoio contínuo da equipe médica. Foi também o primeiro bebê do hospital a utilizar o N-trainer, uma tecnologia que avalia e fortalece a sucção em recém-nascidos prematuros.

Apesar dos desafios, os pais encontraram forças em pequenos marcos do dia a dia. “Comemoramos cada conquista: quando ela completou 1 quilo, quando passou datas especiais, quando conseguimos vesti-la com roupinhas diferentes”, contou John.

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A saída do hospital foi cercada de ansiedade. “Não tínhamos nada preparado em casa, porque eu me recusava a comprar coisas com medo de dar azar. Quando disseram que estávamos perto da alta, foi surreal pensar que ela iria viver fora das paredes do hospital”, lembrou Julia.

Agora, com 9 meses e mais de 6 quilos, Eloise dorme bem à noite, já experimenta papinhas e começa a rolar sozinha. “Ela superou todas as expectativas. É uma guerreira. Eloise fez mais do que qualquer um poderia imaginar. Ela é uma pequena lutadora”, declarou a mãe.

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