O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (13/10) um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, encerrando oficialmente o conflito em Gaza. A cerimônia ocorreu na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh e contou com a presença de diversos líderes internacionais. Trump descreveu o momento como um “dia incrível para o mundo”.
Apesar da importância do evento, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não compareceu, alegando conflito de agenda com uma festividade judaica. Também não houve representação oficial do Hamas na cerimônia.
Participaram do encontro líderes como o presidente turco Recep Tayyip Erdoğan, o rei Abdullah II da Jordânia, o emir do Catar Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani, o rei do Bahrein Hamad bin Isa Al Khalifa, o presidente da Palestina Mahmoud Abbas, além de chefes de Estado da Indonésia, Azerbaijão, França e Chipre.
O acordo prevê, em sua primeira fase, a libertação de prisioneiros e reféns. Nesta segunda-feira, Israel libertou cerca de dois mil prisioneiros palestinos após o Hamas devolver 20 reféns israelenses, capturados durante o ataque de 7 de outubro de 2023. As trocas fazem parte do plano de paz liderado por Trump, que agora entra em uma nova etapa com discussões sobre segurança regional e reconstrução da Faixa de Gaza.
Trump afirmou que a segurança de Israel “nunca mais será ameaçada” e destacou o papel dos Estados Unidos na mediação do acordo. O cessar-fogo é visto como um marco diplomático significativo e pode redefinir as relações entre países do Oriente Médio.