O Brasil tem cerca de 300 mil novos casos de AVC por ano. Neste contexto, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) organiza uma consulta pública para discutir a incorporação de um novo método de combate à doença.
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O fechamento do apêndice atrial esquerdo por via percutânea (FAAE) é a causa disso. Essa abordagem não invasiva promete melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir os custos de tratamento de AVC. Como resultado, representa um avanço na saúde cardiovascular do país.
O AVC, que ocorre quando vasos sanguíneos no cérebro são bloqueados ou rompidos, requer um diagnóstico e tratamento rápidos para evitar resultados perigosos. Assim, a adoção do FAAE pode ser um grande avanço, oferecendo melhores cuidados para os pacientes. Além disso, enfatiza a importância das novas abordagens médicas no tratamento desta doença.
Novo método que pode salvar vidas
O principal fator de risco para um AVC é a fibrilação atrial (FA), uma arritmia cardíaca mais comum, principalmente entre indivíduos mais velhos. Aproximadamente 25% das pessoas desenvolverão FA.
Para cada 100 pessoas com essa condição, cerca de 8 podem ter outro evento isquêmico devido a coágulos e 1,5 podem ter sangramento no cérebro. Além disso, esses pacientes têm uma taxa de mortalidade significativa, chegando a quase 15 em cada 100.
Os anticoagulantes podem prevenir AVCs, mas podem causar hemorragias. Existem outras opções de tratamento. No entanto, o método de fechamento do apêndice atrial esquerdo por via percutânea (FAAE), que pode ser incluído no Rol de Procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), é considerado um método significativo para salvar vidas.
Uma nova perspectiva
Para pacientes com risco de sangramento, este procedimento simples reduz a dependência de anticoagulantes e, portanto, a taxa de mortalidade e AVC associados.
A população terá a oportunidade de expressar seu apoio a essa inovação terapêutica durante a consulta pública sobre o pedido de inclusão do FAAE na lista da ANS até o dia 27 de março de 2024.
A possibilidade de inovações médicas como o procedimento de fechamento do apêndice atrial esquerdo surge como uma esperança diante dos desafios impostos pelo AVC, incluindo os elevados custos e o impacto negativo nas famílias e na produtividade das pessoas.
O cardiologista afirma que esta técnica não apenas promete reduzir o peso do sistema de saúde sobre os pacientes, mas também abre uma nova era no tratamento de AVC para os pacientes com fibrilação atrial (FA) que não podem tomar anticoagulantes.
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